Descubra evidências de altruísmo nos Neandertais, incluindo casos como Tina, a criança com síndrome de Down. Saiba como esses cuidados moldaram a evolução humana.
Introdução
O altruísmo, definido como ajudar sem esperar algo em troca, é um comportamento único da nossa espécie. Mas como ele surgiu? Evidências fósseis de Neandertais mostram como eles cuidavam de indivíduos vulneráveis, indicando um possível altruísmo genuíno.
Charles Darwin e o “Espírito de Simpatia”
Charles Darwin introduziu o conceito de “espírito de simpatia”, onde animais ajudam outros em troca de benefícios futuros. No entanto, entre humanos, o altruísmo evoluiu para incluir cuidados com indivíduos incapazes de retribuir.
Casos de Altruísmo Entre os Neandertais
O Caso de Elvis: Patologia e Cuidados no Grupo
Na Espanha, fósseis de um Neandertal conhecido como Elvis mostram que ele tinha espondilolistese, limitando sua mobilidade. A sobrevivência dele só foi possível graças ao apoio do grupo.
Benjamina: Uma Pré-Adolescente com Craniossinostose
Outro exemplo é Benjamina, uma criança com deformações cranianas. Embora a natureza dos cuidados não seja totalmente clara, sua sobrevivência indica integração social avançada.
Tina: A Criança Neandertal com Síndrome de Down
Recentemente, um fragmento de crânio de Neandertal revelou informações sobre Tina, uma criança com síndrome de Down.
Condições de Saúde de Tina
Ela sofria de perda auditiva, dificuldades de equilíbrio e problemas musculares, necessitando de cuidados constantes. Sua sobrevivência por seis anos é a primeira evidência de altruísmo genuíno entre os Neandertais.
Conclusão: O Altruísmo e a Evolução Humana
O caso de Tina mostra que o altruísmo não era exclusivo dos humanos modernos. Os Neandertais também cuidavam de indivíduos vulneráveis, moldando a evolução da empatia e dos laços sociais.
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Fonte: bbc.com
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